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sábado, 14 de julho de 2012

Um pouco sobre Aerografia( airbrushing)!!

Aerografia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Flying Eyeball (Casemod).

A aerografia é uma forma de arte e uma técnica de pintura e ilustração semelhante ao grafite, mas que utiliza aerógrafos para sua execução.

História

Estudiosos da arte dizem que a aerografia surgiu na pré história, quando homens da caverna assopravam pigmentos (tinta) através de tubos derivados de osso de animais e bambus. Contemporaneamente, foi utilizada na indústria fotográfica do século XVIII como equipamento de retocagem de fotografias, posteriormente, sua utilização se deu a nível industrial para pintura de peças e acessórios. Hoje em dia, é utilizado em diversas áreas como modelismo, artes gráficas, personalização de motocicletas, capacetes, aplicação de bronzeamento a jato, carros e seus acessórios, aplicações em funilarias diversas, para aplicação de tatuagem, aplicação de maquiagem, pinturas em MDF, grafitti, pinturas e pulverizações em geral.

Equipamento e acessórios

Aerógrafo


Aerógrafo lince de dupla ação, gravitacional e mistura interna.
É o principal instrumento utilizado na aerografia, consiste num objeto similar a uma caneta, com um reservatório de tinta e ligado a uma mangueira de ar comprimido. O moderno aerógrafo foi inventado em maio de 1878, pelo americano Abner Peeler. Três anos mais tarde, em 1881, Peeler vendeu os direitos de sua invenção para Liberty Walkup por US$ 700 (setecentos dólares). Em 1883 surgiu a Rockford Air Brush Company, fundada porWalkup para fabricar o primeiro aerógrafo e comercializá-lo ao mundo.

Compressor de ar

Para a aerografia, utiliza-se compressores de baixa pressão (entre 3,5 a 5 libras), sendo necessário apenas para grandes trabalho, o reservamento de ar em cilindros e tonéis. Via de regra existem manômetros ou reguladores de pressão entre a linha de ar comprimido e a mangueira que fornece ar ao aerógrafo.
São utilizados basicamente três tipos de compressores:
  • Compressores de ar direto, onde não há reservatório de ar, o ar é emitido diretamente dos pistões (ou outros sistemas geradores de pressão) para a mangueira, alguns possuem um filtro de ar para eliminação de bolhas de água que se condensam neste processo. Possuem tamanho menor, e pode-se transportar facilmente. Alguns modelos inclui o Wimpel, Schulz e JetMaster. Emitem cerca de 60 a 80 decibél em ambientes fechados.
  • Compressores de ar com reservatório, onde há um reservatório de ar, geralmente de 20 a 25 litros, possuem tamanho e peso maior, tem como vantagem, uma vazão de ar maior, porém necessários apenas em grandes trabalho e preenchimento de áreas, tem como desvantagem seu peso e manutenções como drenagem e limpeza dos filtros. Possui alta emissão de barulho em locais fechados, ficando entre 65 e 100 decibéls
  • Compressores de refrigeração, utilizados em geladeiras e freezers ou em consultorios médicos como dentistas. Esse tipo de compressor, que é uma variante dos compressores de "ar direto" foi desenvolvido na década de 1990 de forma puramente artesanal e improvisada. Tem como principal vantagem, a baixa emissão de ruído, entre 30 a 40 decibels (o barulho de uma geladeira ligada), mas possui peso entre os dois primeiros citados, além de não ser produzido industrialmente. Vem ganhando espaço entre os aerografistas amadores e profissionais[1].

Latas aerossol

Eventualmente, pode-se também utilizar lata de aerossol como fonte do ar comprimido, as latas são carregadas com ar através de altas pressões, e possuem autonomia de cerca de 10 minutos de trabalho ininterruptos. Tem como grande vantagem, a eliminação do uso do compressor, e a possibilidade de pintar locais onde compressores não chegariam, além de serem facilmente transportadas. Como grande desvantagem, pode-se citar o tempo limitado de trabalho ininterruptos, e a impossibilidade de ajuste de pressão, em alguns casos.

Tintas e bases

As tintas utilizadas na aerografia são geralmente tintas a óleo, devido o fato de ser facilmente diluída em materias solventes e diluentes a base de cloreto de zinco como o thinner e água rás, além de misturar-se com outras colorações. Atualmente muitos artistas do ramo de personalização, utilizam tintas de pintura automotiva (base poliéster, nitrocelulose, acrílico, e até poliuretano) pela facilidade de compra, disponibilidade em casas de tintas, variedade de cores e até mesmo fórmulas prontas em máquinas tintométricas. São realizados misturas para se conseguir a cor ideal, a tinta não pode ser muito espessa, devido o fato de poder não fluir corretamente dentro do aerógrafo.
Alguns estúdios de aerografia mais equipados e/ou avançados possuem laboratório de design de cores, como um diferencial importante para a composição e especialmente criação de novas Cores exclusivas, em especial após o advento dos pigmentos produzidos por nanotecnologia (cristais) citando como exemplo as linhas PPG Liquid Crystal e Vibrance.
A base é uma resina incolor ou quase incolor, ou seja o material da tinta sem o pigmento, como o verniz. Servem para preparação da área a ser pintada (primer), e para toque final (verniz incolor), dando brilho ao trabalho.
Existem diversos tipos de vernizes para acabamento, entre eles verniz fosco, verniz emborrachado, verniz cerâmico nanotecnologia aeroespacial, verniz epóxi, e outros. A maioria dos vernizes de maior resistência química e mecânica, possui natureza química de dois componentes (verniz + catalisador) onde após a reação química (cura) a película formada apresenta todos seus atributos e virtudes.

Técnicas


Exemplo de estêncil

Por ser uma técnica de difícil execução, que depende tanto do artista quanto da qualidade dos equipamentos para aplicá-la, exige grande preparo do profissional ou estudante de arte. Os resultados, porém, costumam compensar a dificuldade por se revelarem belos. Diversas técnicas são aplicadas ao trabalhar com aerografia, para tanto, os aerógrafos possuem características com propósito para cada aplicação. Ainda, vale mencionar que o resultado final de uma pintura depende de como se apresenta o substrato, ou superfície a ser pintada. Em geral é necessária uma preparação minunciosa do substrato, assegurando a uniformidade do resultado final, já que o brilho do verniz de acabamento ou até mesmo ondulações na superfície, podem tornar-se evidentes após o trabalho pronto. Outro ponto importante na preparação do substrato refere-se à aderência, tão necessária à aplicação de técnicas como mascaramento (peliculas adesivas) e filetamento (pinstriping usando fitas especiais para tal finalidade).

Ação simples

São aerógrafos onde não é possível, através do gatilho, ajustar o foco e a emissão de ar e tinta, mantendo sempre um fluxo constante da mistura. Essa técnica permite o trabalho aplicado em pintura de peças diversas, modelismo, preenchimento de superfícies, e efeitos diversos, além de trabalho de desenho, mas neste, exige virtuosidade por parte do artista. Como vantagem, possui baixo valor em relação ao de dupla ação, e manutenção simples, como desvantagem, a limitação da performance. As únicas variáveis que podem ser ajustadas são pressão do ar, viscosidade da tinta, e a vazão da tinta através do bico difusor, onde ar e tinta se unem antes de atingir o substrato.

Dupla ação

Com este tipo de aerógrafo, o artista pode manipular com mais precisão, a quantidade de tinta e seu foco, e a emissão de ar apenas através do gatilho, sem a necessidade de ajustes para cada traçado. Geralmente o movimento vertical (pressão sobre o gatilho) aciona o ar comprimido, e puxando o gatilho para trás abre-se a vazão de tinta. Pode-se conseguir no mesmo tiro através do movimento horizontal do gatilho, traços extremamente finos ou grossos. É o aerógrafo mais indicado para trabalho de desenhos, sombra e luz, onde é necessário grande precisão no volume de tinta empregado, e controle do foco. Como vantagem, temos a performance citada, como desvantagem, manutenção mais delicada devido a pinça central e valor elevado, além de possuir via de regra, um reservatório menor de tinta. Este é um tipo de aerógrafo indicado para artistas experientes que tenham controle das cinco variáveis da pintura "spray" ou "pulverizada a ar": distância (até o objeto sendo pintado), pressão, diluição (viscosidade da tinta), velocidade de aplicação, e o leque.

Estêncil ou emascaramento

O estêncil, é uma técnica onde são recortada figuras em cartolinas ou materiais plástico denominadas máscaras, que são colocadas na superfícies a ser pintada, e preenchida com a tinta, obtendo o formato recortado da máscara, negativamente projetado na superfície.

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